quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Escrevo.te '

Escrevo-te agora, neste calor morno que paira no ar. Lá fora o tempo é frio e escuro. A noite chegou para ficar. Uma noite apenas exterior. Por dentro, sou dia. Sou sol, sou calor, sou conforto. Escrevo-te a ti, que me lês como mais ninguém lê. Tu, que por detrás de cada palavra, descobres uma nova interpretação do meu ser. E perco-me nas tuas mãos, no teu calor. Calor que me conforta e me amolece. Deixas-me neste sítio que só nós conhecemos e que só tu me mostras cada vez nos encontramos. Existes. Pedes-me a mão e dou-te a alma. Juntos vamos por aí. Caminhamos na mesma trilha. Sentas-me no teu colo e o mundo pára ali, comigo e contigo.
O mundo pára porque parámos de respirar. Não tens sons para me dar, só calor. Aquilo que todos sabemos fazer, respirar, tu não consegues. Porque o mundo parou. Parou naquele momento em que sinto o calor morno da tua boca. Em que trocámos muito mais que beijos e carícias. Em que brincamos ás escondidas, um no outro.
O mundo parou no momento em que te escrevo [...] Porque te escrevo deste calor morno que é o teu beijo, a tua carne, o teu ser, eu própria.


[ Amanha é o teu aniversario meu amor +.+ <3>

Sem comentários:

Enviar um comentário