sábado, 30 de janeiro de 2010

O coração também sabe falar

O amor nem sempre se vê e o coração nem sempre fala. Mas o amor sente-se e o coração também pode falar.
Há sempre uma esperança cravada nos sorrisos das estrelas, com um sonho dentro de cada uma delas e algures, nesse mar azul de estrelas, se olhares com o coração, irás ver uma com o teu nome. (...)
Desde sempre houve uma melodia dentro do meu peito que sempre tentei escrever. Faltavam as palavras certas, a esperança de uma última gargalhada, a composição rítmica adequada. Mas dentro do peito sempre ouvi o coração falar, muitas vezes do que o ouvi bater, cheio de amor. (...)
Tu sempre foste a minha única esperança. O meu único porto de abrigo. E ao pé de ti, eu perco o nome das coisas, não sei chorar, não sei ter medos, apenas sei amar, vezes e vezes sem conta. (...)
Dentro da minha alma, no cimo da minha vida, há uma gargalhada que se ouve, há uma melodia que se toca, há um coração que bate, há um amor que existe, vezes e vezes sem fim. E não importa o momento, o amor e a esperança existirão sempre dentro de nós
Por instinto, eu rio e rio, inclino a cabeça, fecho os olhos, escuto o coração. Levanto as mãos, abro os braços e sinto o vento a tocar-me no corpo.
De braços de volta do meu corpo, eu serei sempre tua, nesse amor e bater de coração que só existe no sorriso das estrelas. E no céu, se olhares com atenção, existirá uma com o teu nome e uma com o meu. Não haverá momento que não estejam juntas.
Tu foste sempre a minha única esperança, a melodia que esteve sempre a bater no peito e que eu tentei escrever – todos os dias.
Afinal, o amor também se pode ver e o coração também pode falar

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